A importância da placenta para o nascimento de um potro saudável
A
importância da placenta para o nascimento de um potro saudável
Maria Augusta Alonso, Mariana Abreu Redoan
Durante
os 11 meses de gestação equina o feto é nutrido unicamente pela placenta. Todo
o seu desenvolvimento depende das trocas que ocorrem com o tecido materno, por
intermédio de vasos sanguíneos, sendo o último trimestre o período de maior
crescimento fetal.
Observamos
normalmente que os potros de éguas de primeira cria e mais jovens costumam
nascer menores e mais leves, o que causa preocupação para os proprietários.
Entretanto, Meirelles et al. (2017) analisaram a altura e circunferência
torácica dos potros nascidos em éguas de diferentes idades e número de partos e
encontraram que existem sim diferença ao nascimento, sendo potros destas éguas mais
jovens menores.Porém, essa diferença não é vista mais após o primeiro ano de
idade do animal,provavelmente por influência de fatores ambientais e genéticos.
Por
outro lado, caso haja deficiência placentária, o potro poderá ter o seu
desenvolvimento/crescimento comprometido.Já se sabe, inclusive, que um baixo
peso nascer tem efeito negativo sobre o potro a longo prazo, podendo levar a um
desempenho atlético abaixo do esperado na vida adulta. Animais com retardo no crescimento
intrauterino levam um tempo maior para se adaptar a vida extrauterina e apresentam
maiores taxas de mortalidade. O fator determinantedo peso do potro ao nascer é
área de contato materno fetal.
Os problemas
relacionados a placenta que acabam atingindo os potros podem ser evitados, em
sua maioria, com um bom manejo da égua gestante, garantindo boa nutrição e
sanidade. Animais sadios, vacinados e bem nutridos tendem a gerar uma progênie
mais saudável.
Referência
bibliográfica
Meirelles
et al. Qual o papel placentário e materno no desenvolvimento de
potros equinos? Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 41, n.1,pag.68-73,
jan/mar. 2017.
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